Existem sentimentos gigantes e auto sustentáveis. Sentimentos indestrutíveis. Sentimentos imortais. Assumem forma tao grande e monstruosa q despertam todos os instintos d sobrevivência. Sentimentos atemporais. Existem desde que existo. E a batalha continua. O monstro, o lobo sai das entranhas rasgando todos os tecidos, as vísceras, o coração...
Como domar algo tão desproporcionalmente humano? Como entender, como aceitar, como sobreviver?
Levanto todo santo dia como um cidadão de bem, tomo meu café e vou trabalhar. E dentro de mim carrego... o meu animal, meu irracional, meu inconsciente, acuado e assustado, confuso e feroz.
'Na busca da vida dentro da vida está o impulso mais forte de todo TDA. Pra eles, tudo é MUITO. Muita dor, muita alegria, muito prazer, muita fé, muito desespero.' - (Mentes Inquietas) Quando não cabemos mais em nós mesmos, parte de nós tem de vir pra fora. Assim nasceu o blog. Bem vindo a todos que, em algum momento - ou em muitos - não couberam mais dentro de si mesmos. "Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém." Clarice Lispector.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
De volta ao planeta.
Life is weird.
Coisas novas se tornam velhas. Desafios se tornam obstáculos
passados. Descobertas deixam verdades à
mostra que, uma vez pulverizadas em terapia, voam que é uma beleza... sei lá
pra onde. Não importam mais.
E aí... a gente para diante do nada bombardeado pelo tudo. Tudo
de uma vez, pra tomar espaços, inquietar. Mente inquieta é assim. Silêncio
interno é um privilégio a ser entesourado quando acena efêmero.
Fiz a unha e ao invés de jogar o pote de água na pia, joguei
no lixo. J
Digo isso agora porque é isso que dá quando se está no lugar que estou agora. Dentro
do meu próprio receptáculo de idéias e sentimentos. Passado o período de
acomodação das placas tectônicas, da criação de novas ilhas e dissipada toda a
fumaça, posso respirar o presente...
E sabe a dor de nocaute do “e agora, José”? Sabe a dor de
ser surpreendido sem resposta alguma à essa interrogação esbofeteadora? Pois é...
essa dor foi digerida em lavas incandescentes, de modo que agora, quando um “bem
intencionado” qualquer me pergunta de coisas tristes e passadas, ou de coisas
futuras e incertas, me surpreendo com um: “HEIN?!“
Quem tem uma cabeça vulcânica pode entender a paz que dá
quando conseguimos a façanha de olhar pro que passou, por quem passou, pro que
era e não é mais, pro que talvez será, como parte de um processo. Sendo um
processo, então... novas coisas novas aparecerão. Novos desafios surgirão.
Descobertas serão eternas, não importa o quanto gastemos com terapia. No tempo
que passei “fora” daqui, cavoquei muito em outras cabeças procurando por outras
idéias e outros ares. Fui de Chico Buarque a Miley Cyrus. Isso mesmo, você não
leu “Miley” errado não. (E quer saber uma frase pérola dela? “Pessoas muito certas,
normais e legais demais, quando entram no quarto se revelam psicopatas”
huahuahuah E não é que é verdade? Rs).
A vida é um processo e está cheia, cheia de coisas novas.
Termino aqui esse texto meio confuso e meio enferrujado
ouvindo Brothers In Arms e com a frase mais coerente do post:
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