terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sim, eu tenho vísceras.

Existem sentimentos gigantes e auto sustentáveis. Sentimentos indestrutíveis. Sentimentos imortais. Assumem forma tao grande e monstruosa q despertam todos os instintos d sobrevivência. Sentimentos atemporais. Existem desde que existo. E a batalha continua. O monstro, o lobo sai das entranhas rasgando todos os tecidos, as vísceras, o coração...
Como domar algo tão desproporcionalmente humano? Como entender, como aceitar, como sobreviver?
Levanto todo santo dia como um cidadão de bem, tomo meu café e vou trabalhar. E dentro de mim carrego... o meu animal, meu irracional, meu inconsciente, acuado e assustado, confuso e feroz.

sábado, 4 de outubro de 2014

De volta ao planeta.

Life is weird.
Coisas novas se tornam velhas. Desafios se tornam obstáculos passados. Descobertas deixam verdades  à mostra que, uma vez pulverizadas em terapia, voam que é uma beleza... sei lá pra onde. Não importam mais.
E aí... a gente para diante do nada bombardeado pelo tudo. Tudo de uma vez, pra tomar espaços, inquietar. Mente inquieta é assim. Silêncio interno é um privilégio a ser entesourado quando acena efêmero.
Fiz a unha e ao invés de jogar o pote de água na pia, joguei no lixo. J Digo isso agora porque é isso que dá quando se está no lugar que estou agora. Dentro do meu próprio receptáculo de idéias e sentimentos. Passado o período de acomodação das placas tectônicas, da criação de novas ilhas e dissipada toda a fumaça, posso respirar o presente...
E sabe a dor de nocaute do “e agora, José”? Sabe a dor de ser surpreendido sem resposta alguma à essa interrogação esbofeteadora? Pois é... essa dor foi digerida em lavas incandescentes, de modo que agora, quando um “bem intencionado” qualquer me pergunta de coisas tristes e passadas, ou de coisas futuras e incertas, me surpreendo com um: “HEIN?!“
Quem tem uma cabeça vulcânica pode entender a paz que dá quando conseguimos a façanha de olhar pro que passou, por quem passou, pro que era e não é mais, pro que talvez será, como parte de um processo. Sendo um processo, então... novas coisas novas aparecerão. Novos desafios surgirão. Descobertas serão eternas, não importa o quanto gastemos com terapia. No tempo que passei “fora” daqui, cavoquei muito em outras cabeças procurando por outras idéias e outros ares. Fui de Chico Buarque a Miley Cyrus. Isso mesmo, você não leu “Miley” errado não. (E quer saber uma frase pérola dela? “Pessoas muito certas, normais e legais demais, quando entram no quarto se revelam psicopatas” huahuahuah E não é que é verdade? Rs).
A vida é um processo e está cheia, cheia de coisas novas.
Termino aqui esse texto meio confuso e meio enferrujado ouvindo Brothers In Arms e com a frase mais coerente do post: