Life is weird.
Coisas novas se tornam velhas. Desafios se tornam obstáculos
passados. Descobertas deixam verdades à
mostra que, uma vez pulverizadas em terapia, voam que é uma beleza... sei lá
pra onde. Não importam mais.
E aí... a gente para diante do nada bombardeado pelo tudo. Tudo
de uma vez, pra tomar espaços, inquietar. Mente inquieta é assim. Silêncio
interno é um privilégio a ser entesourado quando acena efêmero.
Fiz a unha e ao invés de jogar o pote de água na pia, joguei
no lixo. J
Digo isso agora porque é isso que dá quando se está no lugar que estou agora. Dentro
do meu próprio receptáculo de idéias e sentimentos. Passado o período de
acomodação das placas tectônicas, da criação de novas ilhas e dissipada toda a
fumaça, posso respirar o presente...
E sabe a dor de nocaute do “e agora, José”? Sabe a dor de
ser surpreendido sem resposta alguma à essa interrogação esbofeteadora? Pois é...
essa dor foi digerida em lavas incandescentes, de modo que agora, quando um “bem
intencionado” qualquer me pergunta de coisas tristes e passadas, ou de coisas
futuras e incertas, me surpreendo com um: “HEIN?!“
Quem tem uma cabeça vulcânica pode entender a paz que dá
quando conseguimos a façanha de olhar pro que passou, por quem passou, pro que
era e não é mais, pro que talvez será, como parte de um processo. Sendo um
processo, então... novas coisas novas aparecerão. Novos desafios surgirão.
Descobertas serão eternas, não importa o quanto gastemos com terapia. No tempo
que passei “fora” daqui, cavoquei muito em outras cabeças procurando por outras
idéias e outros ares. Fui de Chico Buarque a Miley Cyrus. Isso mesmo, você não
leu “Miley” errado não. (E quer saber uma frase pérola dela? “Pessoas muito certas,
normais e legais demais, quando entram no quarto se revelam psicopatas”
huahuahuah E não é que é verdade? Rs).
A vida é um processo e está cheia, cheia de coisas novas.
Termino aqui esse texto meio confuso e meio enferrujado
ouvindo Brothers In Arms e com a frase mais coerente do post:
Ainda bem....
ResponderExcluir:)
ExcluirQue bom tê-la de volta! Apesar do post dolorido.
ResponderExcluirMas sempre tem a Clarice para nos encher de esperança...
Abração
Estava com muitas saudades
Alexandre
Obrigada Alexandre!
ExcluirA luta prossegue! E dá-lhe Clarices, e Drummonds e Quintanas e Rosas nas nossas vidas né?
Abração!