terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Vegetação absolutamente não Voluntária.

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E l..                ...                  .         ...

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...                  .                     ...                               .           Is...

so                 mesmm                              o.

Assi        m
q
an                              da                                       M   i     n   h      a                 cabeç...



meus               pe                     n..........   samen                   tos...



Me i  O       solt            os.....................  soltos                                 .  ......  po               ... raí...

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sim, eu tenho vísceras.

Existem sentimentos gigantes e auto sustentáveis. Sentimentos indestrutíveis. Sentimentos imortais. Assumem forma tao grande e monstruosa q despertam todos os instintos d sobrevivência. Sentimentos atemporais. Existem desde que existo. E a batalha continua. O monstro, o lobo sai das entranhas rasgando todos os tecidos, as vísceras, o coração...
Como domar algo tão desproporcionalmente humano? Como entender, como aceitar, como sobreviver?
Levanto todo santo dia como um cidadão de bem, tomo meu café e vou trabalhar. E dentro de mim carrego... o meu animal, meu irracional, meu inconsciente, acuado e assustado, confuso e feroz.

sábado, 4 de outubro de 2014

De volta ao planeta.

Life is weird.
Coisas novas se tornam velhas. Desafios se tornam obstáculos passados. Descobertas deixam verdades  à mostra que, uma vez pulverizadas em terapia, voam que é uma beleza... sei lá pra onde. Não importam mais.
E aí... a gente para diante do nada bombardeado pelo tudo. Tudo de uma vez, pra tomar espaços, inquietar. Mente inquieta é assim. Silêncio interno é um privilégio a ser entesourado quando acena efêmero.
Fiz a unha e ao invés de jogar o pote de água na pia, joguei no lixo. J Digo isso agora porque é isso que dá quando se está no lugar que estou agora. Dentro do meu próprio receptáculo de idéias e sentimentos. Passado o período de acomodação das placas tectônicas, da criação de novas ilhas e dissipada toda a fumaça, posso respirar o presente...
E sabe a dor de nocaute do “e agora, José”? Sabe a dor de ser surpreendido sem resposta alguma à essa interrogação esbofeteadora? Pois é... essa dor foi digerida em lavas incandescentes, de modo que agora, quando um “bem intencionado” qualquer me pergunta de coisas tristes e passadas, ou de coisas futuras e incertas, me surpreendo com um: “HEIN?!“
Quem tem uma cabeça vulcânica pode entender a paz que dá quando conseguimos a façanha de olhar pro que passou, por quem passou, pro que era e não é mais, pro que talvez será, como parte de um processo. Sendo um processo, então... novas coisas novas aparecerão. Novos desafios surgirão. Descobertas serão eternas, não importa o quanto gastemos com terapia. No tempo que passei “fora” daqui, cavoquei muito em outras cabeças procurando por outras idéias e outros ares. Fui de Chico Buarque a Miley Cyrus. Isso mesmo, você não leu “Miley” errado não. (E quer saber uma frase pérola dela? “Pessoas muito certas, normais e legais demais, quando entram no quarto se revelam psicopatas” huahuahuah E não é que é verdade? Rs).
A vida é um processo e está cheia, cheia de coisas novas.
Termino aqui esse texto meio confuso e meio enferrujado ouvindo Brothers In Arms e com a frase mais coerente do post:




quarta-feira, 4 de junho de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

As estações

O clima mexe conosco. Fato. O calor, o frio, o sol, o cinza, o vento, a chuva...
O Outono mexe comigo. Uma estranha desgraçada nostalgia, uma saudade profunda de algo, um sentimento inquietante, sufocante, sereno, alegre, feliz? Não sei. Não está aqui.
Nunca prestei atenção a detalhes, a menos que esses estivessem intrinsecamente ligados à sensações. Paraliso como se estivesse prestes a voltar...
E daí fico assim, adulto, com essa lembrança infantil, um algo infantil com certeza...

segunda-feira, 7 de abril de 2014

"Eu faço desmaterializações..."

Há os que fazem materializações...
Grande coisa! Eu faço desmaterializações,
Subjetivações de objetos.
Inclusive sorrisos,
Como aquele que tu me deste um dia com o mais puro azul de teus olhos
E nunca mais nos vimos. ( Na verdade, a gente nunca mais se vê...) No entanto, 
Há muito que ele faz parte de certos estados do céu,
De certos instantes de serena, inexplicável alegria,
Assim como um vôo sozinho põe um gesto de adeus na paisagem,
Como uma curva de caminho,
Anônima,
Torna-se às vezes a maior recordação de toda uma volta ao mundo!

Mario Quintana

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Humor salvador!

Comentei no blog do Alexandre (TDAH-reconstruindo a vida) sobre o excelente senso de humor nos posts dele, em específico o último que li. Falei que o humor salva. Em resposta veio: "Tipo assim, Ana, nós vamos colocando aquelas minas explosivas no caminho que iremos trilhar, como temos péssima memória pisamos em várias delas. Sorria! Amanhã poderá ser pior! kkkkk. Adoro isso, só o humor salva."

Eu estava miseravelmente sentada na cadeira com as costas arqueadas pensando na vida e no azar quando li essa resposta. Dei muita risada, fiquei feliz! Sim! Eu fiquei feliz! É isso mesmo! Sorria! Amanhã poderá ser pior! hahahahhahahha  E é realmente comprovado: quando o humor melhora, tudo melhora, inclusive a postura. Estou sentada como mandam os médicos da coluna. ^^

Nada é ou está irremediavelmente perdido, quando se tem humor. Ele nos tira do mais profundo abismo, da completa falta de esperança. Por que rir da própria desgraça é tão engraçado? Por que rir do que está ruim é tão bom? rs Não sei bem. Talvez o humor nos mostre (dentre tantas outras coisas) que o ruim não é o tão fatalístico ponto final. 
Diante de certos desesperos, o riso é aquele acalentador: vai ficar tudo bem... 






........................

Ou não!
hauhauhuahuahuhahahauhauhuahuahuhauhauha

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Primeira sessão de terapia.

Em meio a “que fazeres” tive de parar e começar a escrever. Foi um impulso. Hoje, depois de bem mais de um ano, depois de muitas subidas e algumas descidas, em meio a toda a atrapalhação usual, hoje, eu volto pra terapia e não consigo exprimir em palavras a alegria e alívio que isso me dá. E comecei o dia assim, já imaginando por onde começar... O que dizer diante da pergunta que nunca cala: o que a traz aqui?
Sempre soube como responder a essa pergunta e normalmente eram reclamações de meus sintomas esmigalhadores de depressão. Hoje, pela primeira vez, ensaiei muitos meios de dizer, por diferentes prismas e perspectivas o que estaria eu fazendo diante da estranha (e consoladora) pessoa que me faz essa pergunta. E o TDAH é a minha resposta: não sei. Não sei por onde começar, não sei como organizar, não sei como ordenar palavras e nem quais palavras usar. Não sei exatamente.
Foram tantas as coisas que mudaram dentro de mim desde que descobri o que realmente me acontece, desde que descobri a existência de uma coisinha de 4 letras. Além disso, concomitante à minha descoberta, vivi tanta coisa nova, ganhei e perdi, sofri e aprendi tanto... E ao mesmo tempo... tanta coisa ainda é simplesmente a mesma coisa. Como fundir tudo isso pra caber no que é obviamente a resposta à pergunta: o que a traz aqui?
Que coisa de tdah isso... querer juntar um bolo de vida numa única forminha de muffin!

Melhor ir por partes, como diria Jack...


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Adquirindo informações sobre seu funcionamento.

'... a mais importante função do córtex pré-frontal é a integração temporal de ações para o cumprimento de metas.' -Metas? 

"Aqui o verbo integrar tem o significado de incluir, excluir e organizar elementos em um conjunto, formando um todo coerente." HUm... coerente, sim... sim.... entendo...

"O processo neural de integrar as informações ao longo da linha do tempo, por intermédio da ordenação dos cognitos, é a base para a programação temporal das ações." Ações... ações... ações... olha um passarinho!!! :D

"A organização temporal de novas e complexas sequências de comportamento se dá por meio da integração de estímulos externos (sensoriais) e estímulos internos (memórias armazenadas)." Armazenadas/Entulhadas/Queimadas...

"Em outras palavras, a integração temporal nada mais é do que o processamento (análise e síntese) dos estímulos que chegam ao cérebro (tempo presente) e das memórias armazenadas (tempo passado). Em virtude de sua especialização na estruturação temporal de novas e complexas séries de ações direcionadas a objetivos (sob a forma de comportamento, fala ou raciocínio)" - (objetivos demais! ou fala, ou comportamento ou raciocínio!) - ", além da participação na escolha entre as alternativas e nas tomadas de decisão, o córtex pré-frontal pode ser considerado o centro executivo do cérebro (Fuster, 2002)."
Péra... centro, CENTRO executivo do cérebro? Não é exatamente aí que mora o problema?! Bwuahsuhusahuhuashsuahushuahsuhauhauhsuha.  


Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722011000300006

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A vida de trancos e muitos barrancos.

Pensando daqui e dali, num eterno e natural diálogo interno, de quadro mental a quadro mental, a busca por alguma imagem que explique...
Eis uma: minha amiga muito perdida estava dirigindo pra Mairiporã, interior de São Paulo. A cada bifurcação no caminho, surgia implacável o terrível dilema: esquerda? direita? Diminuindo consideravelmente a velocidade, ia invadindo as faixas rumo ao nada, à ponta da bifurcação e de brusco... virava à direita. E assim foi a viagem toda, ora à direita, ora à esquerda, entre buzinas e sustos, um engasgo total até o destino final. Carro bom, motor potente, quando parecia pegar no tranco... sim, o engasgo fatal, quase asfixiante.
Hoje levantei, enchi o tanque de cafeína e o motor começou a roncar.

Mas vem cá gente, quantas bifurcações existem ao longo de nosso dia, pra não dizer da vida, não?

E são esses engasgos, essas pausas, esses momentos eternos de "e agora?", "o que eu ia fazer?", "o que tenho que fazer?", "o que quero fazer?", "o que serei obrigado a fazer?", "ah! o mar..." que jogam nosso veículo barranco abaixo.

A gente sempre sobe... Mas que trabalho dá!



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ZEN

Zen
Zen
Zen... Zen... Zennnnn! ZEM ZEM ZEM paciência! ZEM NENHUMA paciência!

A gente escuta um pedido daqui, uma reclamação dali, mais uma reclamação de lá, mais uma queixa de acolá, mais uma cobrança de tooodos os lados do ser humano e pior! de coisas que não se pode (simplesmente não se pode) resolver, fazer, mudar, arrumar...
Como controlar a vida alheia, as emoções alheias, os problemas alheios? Não dá!
Sabe quando te olham com aquela cara de quem espera uma resposta secreta acerca dos mistérios do universo? Logo pra mim? Caramba eu preciso de calculadora pra fazer troco com nota de 50 gente!

E aquele receptáculo zen que você estava mantendo equilibrado e seguro começa a adquirir uma pressão estratosférica!


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

na valsa...

Tudo de uma vez, tudo rápido, tudo junto.
Calma... calma... cada coisa em seu minuto e algumas na sua hora.
Uma longa lista de desastres foi cunhada no "ai meu Deus". Calma.
O que há de se fazer? Estar no controle. Já diria o grande Lenine:

"Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara"

É isso. Eu me recuso. Eu me recuso. Eu me recuso!!!
Tudo bem que não é fácil. Quando tudo parece caminhar e não pular, coisinhas sempre aparecem e se entrelaçam e infiltram e atrapalham tudo.
Mas se 'loucura pode fingir que isso tudo é normal', eu também posso 'fingir ter paciência'.
É isso galera. Vamo lá. Ao clima de Danúbio Azul... 1, 2, 3 e...

TCHARÃ RÃ RÃ RÃ TAN TAN... TAN TAN...