quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Realidade, impressão, sonho...

Que a vida minha, seja como os quadros de Monet.
Seja a mesma. Sempre.
Mas o sol...
Que a cada hora me mude as cores, me confunda as formas,
a realidade que vejo, que vêem em mim.
Indefinida por contorno definido
Aliás, 
Não importa o contorno - Que me importa o contorno?!
Que essa verdade me tome e misture, me dispa.
Que o borrão seja parte integrante de mim
Que minhas paisagens o incorporem e que 
O interpretem como garça, pipa, ou folha solta...
Que o vento misture as cores, que as espalhe.
Espalhe...
E os sons, retumbem sobre a tela - 
Quando tremer a figura, 
Que formas assumirá então?
E você... por que não? Que faria com as cores todas?
Que faria?
Você substância... é imagem gravada ou tinta fresca?
A vida, Ah! não... Não a quero fotografia.
A quero quadro impressionista.



6 comentários:

  1. Legal Ana,Parabéns !! belas palavras para um belo quadro.

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    1. Olá Celso! Obrigada. Tb acho um dos mais bonitos dele.
      :)
      Grande abraço!

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  2. Ana... como voce fez para suas palavras vivrarem cor e sensação??? Quase pude ver tuas palavras emolduradas, exposta como obra de arte visual... muito interessante.. acho q nunca tinha tido essa experiencia antes, com nenhuma outra leitura! Parabens!

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    1. Puxa Mari... obrigada amiga. Mesmo!
      Até eu quando escrevi, não pensei. Só senti. Talvez por isso tenha saído assim. Escrevi esse poema pra uma pessoa especial. A pessoa se foi,mas o poema ficou...
      Grande abraço e obrigada mais uma vez!
      ;)

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