terça-feira, 26 de junho de 2012

Luvas de pelica.


Por que parece tão difícil identificar aquilo que nos faz mal e caminharmos na direção oposta, uma vez identificado?
Pior! Muitas vezes identificamos o mal e saímos correndo NA direção dele, de braços abertos como o Cristo Redentor!

- Vem desgraça! Vem ni mim!
Ela vê o colinho quente, e cai feito jaca madura nele. (Só aí já se foi uma perna).
Não damos pela falta da perna, como não damos pela falta da concentração, da alegria, da comida, do trabalho, dos amigos, de nós mesmos e do dinheiro gasto com lenços de papel.
Mas só isso?
Há há há. Eu rio na cara do perigo! (E viva o Simba!)
(Viva!)
Eu quero é mais! Vem desespero! Vem ni mim!
Minha irmã sempre diz: “Procure o Connor que há dentro de você!”
Encontrei. Estufei o peito másculo e lá fui eu! Em busca do meu troféu Joinha, da compensação pela dor, pela perseverança, pela esperança, pela idiotice! (Todo idiota merece um troféu Joinha).

E é numa dessas brigas tipo UFC, quando estamos caolhos e desdentados (mas vivos!), que alguém surge do nada e grita: “PÁRA TUDOOO!!!”, entra no ringue e nos dá um tapa com luva de pelica.

Pronto! Tiramos o cabelo da cara, enxugamos o rosto, viramos as costas e seguimos em frente.
(Descobri o problema, achei a solução: tenho um estoque de luvas de pelica, caso alguém se interesse). 

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