quinta-feira, 28 de junho de 2012

Run Forest, run!

Exercícios físicos viraram minha alternativa ao desespero. (Embora seja sempre bom manter uns comprimidinhos de Rivotril - uma amiga batizou de Raivotril - por perto, caso realmente não seja possível recorrer aos abdominais).
Explico: numa cabeça TDA - leia-se sem filtro - entra de tudo e ao mesmo tempo: obrigações, desejos, ansiedades, impulsos, sonhos, projetos, filmes (da minha vida, da dos outros, de Hollywood e europeus também), o que estou lendo, o que estou cozinhando, a roupa que a máquina está lavando, o que estou ouvindo (no caso agora, um poodle latindo - eles devem comer ração de pastilhas Valda). ¬¬
Só dentro das 5 primeiras categorias, pra exemplificar, existem muitas subcategorias que se abrem em leque, com milhões de possibilidades de análise – isso funde o côco!
Demorou, mas aprendi (com muito sofrimento e frustração): nessa hora não adianta gritar pela concentração. Quanto mais se tenta, mais dá vontade de chorar.
Decidi escutar o conselho:
Run Forest, run!!!
É isso. Corro lou ca men te!
Volto com as endorfinas, serotoninas e afins...  
Agora quando me vejo em situações de grande ansiedade, daquelas que podem fazer a gente comer o reboco da casa, ou matar alguém, faço levantamento de peso - não o da cabeça - dos que comprei na Centauro por 15 reais. 

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