domingo, 24 de junho de 2012

Hiperfoco! Vamo meu filho!

Existem incontáveis momentos na vida da gente que martelam numa esquina cerebral qualquer: Ação, ação, ação! Que seja a ação mecânica e por que não dizer, sofrida, mas ainda assim algo concreto. Descobri que é melhor fazer algo e sentir nada do que fazer nada e sentir culpa.

Mas tem dias que não vai, eles se arrastam loucamente e os pensamentos ficam ali, todos atrapalhadinhos e encavaladinhos em fila (não indiana) esperando sua vez pra virarem ação.

HÁ! Haha! Hahahahaha!!!

Qual que?! Que ação que nada! Ficam todos lá, pensamentinhos histéricos, um empurrando o outro, puxando os cabelos, digna briga de divas! O pobre receptáculo deles, vugo cabeça, fica cansado, depauperado de tanto lero-lero, plumas e lantejoulas e ação que é bom: NADA.
Respira fundo, faz força, põem as mãos na caxola e...! E?!
A cara do desespero revela: Nada! Nadica de nada!
Corpo estático, parado, como... como uma planta! Isso! Uma planta seca e esmilinguida! E aí dá uma vontade loÚca de abrir a caixa craniana e libertar todos os mini-thoughts que habitam myself!

Há esperança, entretanto!
Diz-se que todo TDAH precisa de um ponto, uma estrutura em que possa fixar seu emaranhadinho de pensamentos descontrolados antes de queimar as nozes.
Quando esse ponto não é um daqueles problemas de ordem existencial, dramático ou lunático... há que se comemorar!
É quando achamos aquele algo super especial (útil ou inútil) e as sirenes tocam:       
- Hiperfocoooo!!!
E os pensamentos se ordenam, engrossam a voz, vestem uniformes de bombeiro e descem pela escada de incêndio:
Action!

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