Tenho de fazer uma tradução envolvendo vocabulário de
business.
O problema é: eu não gosto de business. Pra fazer juz à verdade, eu detesto! Quanta adrenalina
meu cérebro produziria ao descobrir o significado de A.M.G (Annual General
Meeting) , de O.H.T. (overhead transparency) ou A.O.B - fácil confundir
com OAB, não? – (Any Other Business)?
Resposta: o único jato de adrenalina produzido viria quando meu
supervisor me chamasse atenção para o erro número 236782 por pura falta de atenção,
sonolência ou tédio.
Pelo menos pra mim, trabalhar em escritório foi sofrido. Uma
agrura, um suplício, praticamente um autoflagelo! Exagero?! Pois eis o que eu
fazia (de verdade!): chegava naquele prédio monstro e gelado, sentava em minha
baia, onde permaneceria pelas próximas 8 horas de vida e mandava um e-mail
pra mim mesma, no endereço de e-mail pessoal, com as seguintes palavras:
“Se você ler isto em casa, significa que você sobreviveu
mais um dia.”
Ficar 8 horas sentada no mesmo lugar, fazendo a mesmíssima
coisa, todo santo dia? Há quem lute bravamente eu eu admiro muitíssimo! Mas o tédio mata minha gente!
É por isso que todas as vezes que tenho de lidar com algo
relacionado a ‘bizines’ (ou, na verdade, com qualquer coisa que realmente não me desperte o mínimo interesse) visto o uniforme vermelho:
- Sim eu façoo...
- Anda Chapolin...
- Sim... é... Sim eu façoo....
Mas! Aí acaba o prazo! É barata voa:
- Oh! meu Deus! O que farei? O que farofa?!?!
HÁ! Agora sim: adrenalina corre, suor escorre, trabalho
feito.
(Se existe um Chapolin dentro de mim, aposto que esse tonto é
TDA...)
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